Este termo emprega-se apenas quando as crises epilépticas têm tendência a repetir-se, espontaneamente, ao longo do tempo, pois qualquer pessoa pode ter um ataque epiléptico pontual devido a um choque eléctrico, deficiência em oxigénio…
Quando conhecemos a causa dos ataques, a epilepsia é designada de sintomática e quando não conhecemos as causas, é chamada de idiopática.
As crises epilépticas podem ser generalizadas (está envolvido todo o cérebro), parciais (a descarga limita-se a uma área cerebral) e parciais com generalização secundária.
As crises parciais dividem-se em simples, quando não há alteração do estado de consciência, e em complexas, quando há uma alteração do estado de consciência.
As crises epilépticas podem ser desencadeadas por mudanças da intensidade luminosa ou pelo piscar de luzes, pela privação do sono, pela febre, pela ansiedade, entre outros.
Os testes que ajudam a detectar a epilepsia, as suas causas ou a área afectada são: electroencefalograma, Tomografia Axial Computorizada, Ressonância Magnética Nuclear, Registo video-EEG, testes neuropsicológicos, exames psiquiátricos, teste de Wada, tomografia de emissão de positrões e tomografia computorizada de emissão de fotões.
As cirurgias para a Remoção da área cerebral responsável pela produção de crises e interrupção das vias nervosas ao longo das quais se espalham os impulsos que transmitem as crises são lobectomia, hemisferectomia e calosotomia.
http://www.lpce.pt/doenca.htm
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